sábado, 26 de maio de 2018

Permita-se

Acabei de reler uma página de mim
cheia de gratidão,
duas páginas antes lamentação,
outras cinco felicidade e
depois mais dez, tempestade.
Adiante havia saudade,
outras três, registros de incerteza
planos futuros e um tanto de poesia,
enfeitando os dias pintados de cinza.

São essas as nuances da vida
São essas as nuances da minha vida
Ora cor, ora orvalho
Ora seco, ora molhado.

Ninguém vive sorrindo a todo tempo.

Permita-se viver os próprios desertos
Permita-se jogar os pés pro teto
Abraçar os joelhos
E ser sua melhor companhia.
Permita-se!

Permita-se chorar se preciso for,
mas também permita-se sorrir
Para aliviar a dor.
Permita-se!

Permita-se viver
Uma coisa de cada vez.
Não passe para a próxima fase
Sem completar a primeira.
Cada degrau será importante
Permita-se viver cada instante.
Sem pressa,
Permita-se!

Dayana.

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