sábado, 5 de janeiro de 2019

A Outra Cidade

Ao longe
os medos iam
a curtos passos
caminhando
até que os perdi de vista.

Outra gente
novos sorrisos
outras memórias
outros ventos
e que ventos!

Um soco de autodisciplina
um autoencontro
noites em claro
ansiedade
um saudoso pôr-do-sol
e assim me encontro
em outra cidade.

Dayana.













Momento

As novas atribuições do dia a dia roubam as palavras soltas e naturais.
Não quero ser escrava do tempo, antes preciso organizá-lo e assim me ajustar.
Não posso ser escrava do tempo. Não podemos, não devemos.
Não quero ser escrava do passado, não posso ser escrava do passado. Não podemos, não devemos.
As lições de outrora fizeram-me enxergar a figura escondida no espelho, a quem hoje tanto amo.
Os cenários alaranjados das 18h emoldurados pela minha janela me fazem sorrir, mesmo em dias pesados.
As novas atribuições do dia a dia me fazem crescer.
Às novas atribuições do dia a dia, devo agradecer.

Dayana.

Foto: arquivo pessoal.