segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Fases minhas, tão minhas!

A vida escorre pelas mãos como um rio que segue o seu curso, as amizades estão longe e o coração um caco. Sentimentalismo ou só uma fase difícil? Estou me descobrindo por mim mesma e isso às vezes dói.
Dói quando olho no espelho e me vejo sendo alguém que não me agrada; quando faço o mal que não quero; quando sei o que estou sentindo, mas não sei explicar; quando não dá mais pra consertar o que ficou em pedaços, por isso dói.
A alma poetiza a angústia de maneira efêmera e a música, na falta de um abraço, é meu conforto nos dias de inverno. Tenho experimentado alguns pedacinhos de céu enquanto, lá fora, enxergo uma paisagem embaçada que insiste em me desconsertar. Sim, em meio a tanto embaraço, tenho experimentado o sagrado diante dos meus olhos. Não mereço tanto, confesso, mas agradeço e não dispenso o que tem me feito continuar caminhando.

Dayana.