Um domingo de dezembro

Uma música ao fundo, é domingo e mais uma semana se inicia. 

Mais um sem número de oportunidades se põe a nossa frente. 

Oportunidade de escolher, de mudar, de se adaptar, de parar, de continuar, de sorrir ou chorar. Tudo está igual, mas tão diferente...

“Mudaram as estações, nada mudou.
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu,
tá tudo assim, tão diferente(...)”

É o mesmo rosto refletindo no espelho, mas sei que há algo diferente.

Aqueles sonhos que até então pareciam vivos, meio amarelados pelo tempo, estão sofrendo um processo de metamorfose...

“(...) mesmo com tantos motivos,
pra deixar tudo como está.
Nem desistir, nem tentar
agora tanto faz (...)”

O que antes era,  já não o é.
Incrível como uns poucos minutos são capazes de revirar toda uma vida, de provocar o início de uma metamorfose, mas também de abrir novos horizontes...

“(...) Estamos indo de volta pra casa.”

Dayana.

Música: Por enquanto – Renato Russo. 

Imagem: http://www.humaniversidade.com.br/boletins/caminho_da_vida_gilson.htm

A bagagem da vida

E a vida? Continua a passar diante dos meus olhos. Vida esta que reserva muitas surpresas, boas e não tão boas assim. A reflexão que hoje me propus pode se resumir em uma questão: O que vale a pena nesta vida? Penso que muitas vezes, somos como super-heróis de nós mesmos e da sociedade e nos atemos demasiadamente às coisas passageiras e ao sentimentalismo. O melhor mesmo, penso,  é se dedicar ao eterno. Àquilo que os olhos não são capazes de perceber. Ainda que nestes meus miseros vinte e poucos, concluo, tardiamente, que não há razão para se dar lugar ao sentimento em detrimento dos próprios sonhos. Os sentimentos se vão como o vento, mas os sonhos permanecem e permanecendo podem ser alimentados, aprimorados, realizados ou engavetados, perturbados, manchados e sensurados, mas nunca esquecidos. Os erros podem nos servir como exímios aliados e, portanto, o que vale a pena nesta vida, permita-me, é não abrir mão das convicções, é concretizar os próprios sonhos, é a paz de cosciência , é a pureza do amor e um sorriso no rosto. De malas prontas, com a bagagem da vida, lá vamos nós mais uma vez.

Dayana.