quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A dose certa

Sou grata por conhecer tantas pessoas que me proporcionam um conhecimento que está além das páginas de um livro, além do conhecimento científico. Conhecimentos estes advindos das experiências.
Certa vez ouvi dizer que a diferença entre remédio e veneno é a dose. Caramba, é verdade! Até aquilo que parece bom, se houver exageros, pode fazer mal.
Na vida, nos nossos relacionamentos interpessoais, é bem assim mesmo. Se comemos demais engordamos, se bebemos demais nos embriagamos, se abraçamos demais nos sufocamos, se oramos demais deixamos de ouvir, se amamos demais encarceramos, entre diversos outros exemplos.
 O remédio que se torna veneno, a saída que se torna um abismo. Dos 17 para os 18 anos parece uma transição cruel. Ainda somos a mesma pessoa, nada mudou da noite para o dia, mas a vida passa a exigir mais de nós. Chegou a hora das escolhas, acertadas ou falhas, mas deve haver escolhas. Nesse momento é que a dose do “remédio” conta e muito! É o nosso futuro em jogo.
   Sei que não apresento tanta idade nem tanta experiência que me confiram credibilidade, mas observo que a bíblia traz bons conselhos de dosagem. Posso agora ter sido inoportuna com as palavras, mas é o que eu enxergo no presente. O perdão, a paciência, a caridade, a humildade, o “há um tempo para cada coisa debaixo do sol”, tudo isso está lá e os nossos afazeres tem nos roubado esses tesouros, o tempo, a meditação e, pasme, tem nos roubado de nós mesmos, da nossa essência.

Por isso, acredito que pra ser remédio mesmo o segredo é ir à fonte certa e não exagerar na dose. 
Boa vida para nós!   

Dayana.


Imagem. Fonte: https://fr.pinterest.com/pin/380483868492309533/

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